Com a evolução das tecnologias e da participação cada vez mais ativa da população nas redes sociais, os meios de comunicação precisam investir cada vez mais em ferramentas e estratégias que busquem transmitir maior veracidade àqueles que buscam pela informação. A internet possibilitou um amplo acesso às pessoas, facilitou a forma como a informação é obtida e diminuiu o tempo das notícias chegarem a toda a população.

A partir disso, os meios tradicionais começaram a pensar e criar soluções para que a sua credibilidade e sua audiência não fossem prejudicadas pelo surgimento da internet. Com isso, o termo ‘globalização’ ganhou destaque e possibilitou às pessoas acesso a tudo que acontece, em qualquer lugar do mundo, em tempo real. Um dos fatores fundamentais para garantir que as notícias tenham caráter autêntico e sejam divulgadas é verificar de qual fonte a informação foi retirada. Muitos portais e blogs da internet perdem esse caráter de confiabilidade, justamente, por publicarem muitas informações irrelevantes ou falsas. Com isso, grande parte da população ainda prefere os meios tradicionais, como os jornais impressos, a televisão e, principalmente, o rádio.

Em uma pesquisa realizada pela XP Investimentos, em março de 2019, várias pessoas foram questionadas sobre qual meio de comunicação que transparecia maior veracidade em relação às notícias veiculadas. O rádio ficou em primeiro lugar, conquistando 64% da opinião pública, enquanto Instagram, Facebook, WhatsApp e Twitter ficaram nos últimos lugares. Apesar do alto alcance, as redes sociais possuem uma menor credibilidade nas informações veiculadas em relação aos meios tradicionais. Isso pode ser justificado pela maneira como as informações são repassadas nestes meios, de forma rápida e sem um controle, ao contrário do que ocorre em outras mídias. A rápida divulgação e a forma como são repassadas nem sempre possibilitam uma análise real do leitor em relação ao conteúdo que foi veiculado. Por essa razão, é justificável o poder das rádios como um dos meios mais influentes de comunicação até os dias de hoje.